TÍTULO ORIGINAL: Bloodtide
EDITORA: Rocco
ISBN: 9788532516046
ANO: 2009
PÁGINAS: 376
Uma história sobre amor, ódio, vingança, traição e loucura. Maré de Sangue, livro baseado na primeira parte da saga islandesa de Volsunga, faz parte da Duologia Blood escrita por Melvin Burgess publicada no Brasil em 2009 pela Editora Rocco.
Nosso palco central é uma Londres futurística rodeada por muros e deixada a própria sorte nas mãos de gângsteres e meio-homens, que como o próprio nome sugere são criaturas geneticamente modificadas parte animal, homem e máquina vivendo à margem da sociedade. Nesse cenário de caos, destruído pela guerra e assolado pela pobreza, cresce os rumores do retorno de deuses antigos e a esperança de que a guerra irá acabar não passa de uma cruel ilusão quando duas famílias rivais resolvem se unir através dos votos de um casamento.
Val Volson, guiado pelo seu desejo de unificar a cidade, entrega sua filha Signy nas mãos Conor, desencadeando eventos surpreendentes através das atitudes inesperadas dos personagens e pela interferência significativa dos deuses em determinados momentos da trama. Para aqueles que, como eu, apenas tinham uma vaga ideia da história mitológica envolvendo os irmãos Sigmund (Siggy) e Signy, Maré de Sangue é um livro que quando você pensa que o autor colocou todas as cartas na mesa e a narrativa vai se estabilizar para chegar ao final, algo acontece e o rumo muda completamente, um exemplo disso é o próprio final.
A leitura requer um pouco de atenção redobrada em determinadas partes, principalmente no que se refere as características físicas dos meio-homens e dos cenários onde se passa a história (senti falta de uma mapa para que pudesse me localizar melhor). Contudo, o enredo construído pelo autor não deixa de ser atrativo para soltar nossa imaginação e a narrativa contribuí significativamente. Melvin Burgess nos permite uma visão completa da história, alternando os capítulo entre o narrador (3ª pessoa), os irmãos Siggy e Signy, além de alguns outros personagens que vão surgindo durante a trama.
Maré de Sangue tem tudo o que eu gosto, a mistura certa de elementos fantásticos, ficção cientifica e mitologia escandinava, além daqueles personagens cinzentos, convivendo com o bem e o mal dentro de si. É um livro recomendado!
O amor é corrupto; o amor continua até mesmo quando se ama um monstro, até mesmo quando dentro de você existe o ódio mais violento pela mesma pessoa a quem se ama, lado a lado, no mesmo coração.
Nosso palco central é uma Londres futurística rodeada por muros e deixada a própria sorte nas mãos de gângsteres e meio-homens, que como o próprio nome sugere são criaturas geneticamente modificadas parte animal, homem e máquina vivendo à margem da sociedade. Nesse cenário de caos, destruído pela guerra e assolado pela pobreza, cresce os rumores do retorno de deuses antigos e a esperança de que a guerra irá acabar não passa de uma cruel ilusão quando duas famílias rivais resolvem se unir através dos votos de um casamento.
É como vejo as coisas. Se você não pode cuidar do seu pessoal, você não é confiável para cuidar do mundo. Mas Val era assim mesmo - os sonhos dele eram maiores do que ele próprio.
Val Volson, guiado pelo seu desejo de unificar a cidade, entrega sua filha Signy nas mãos Conor, desencadeando eventos surpreendentes através das atitudes inesperadas dos personagens e pela interferência significativa dos deuses em determinados momentos da trama. Para aqueles que, como eu, apenas tinham uma vaga ideia da história mitológica envolvendo os irmãos Sigmund (Siggy) e Signy, Maré de Sangue é um livro que quando você pensa que o autor colocou todas as cartas na mesa e a narrativa vai se estabilizar para chegar ao final, algo acontece e o rumo muda completamente, um exemplo disso é o próprio final.
- Parece que ultimamento todo mundo ama Odin - disse Siggy. - Menou eu... - ele completou ao perceber que os sacrifícios não eram somente de humanos.
A leitura requer um pouco de atenção redobrada em determinadas partes, principalmente no que se refere as características físicas dos meio-homens e dos cenários onde se passa a história (senti falta de uma mapa para que pudesse me localizar melhor). Contudo, o enredo construído pelo autor não deixa de ser atrativo para soltar nossa imaginação e a narrativa contribuí significativamente. Melvin Burgess nos permite uma visão completa da história, alternando os capítulo entre o narrador (3ª pessoa), os irmãos Siggy e Signy, além de alguns outros personagens que vão surgindo durante a trama.
(...) Você me entende? - O meio-homem sorriu com desdém. - Você negocia com a parte humana de um meio-homem até se cansar e depois se põe a caçar o animal. É fácil demais. Esse é o seu nível, garotinha.
Maré de Sangue tem tudo o que eu gosto, a mistura certa de elementos fantásticos, ficção cientifica e mitologia escandinava, além daqueles personagens cinzentos, convivendo com o bem e o mal dentro de si. É um livro recomendado!
Melvin Burgess |